Idanha-a-nova situa-se num cabeço, aos pés do qual corre o Rio Ponsul. Na vila de Idanha-a-Nova são observáveis as ruínas do castelo, construído em 1187 por D. Gualdim Pais de Maratecos, Mestre da Ordem dos Templários.
D. Sancho I eleva a povoação a vila em 1201 e doa-a à Ordem dos Templários. Em 1229 D. Afonso II confirmou-lhe a doação e o foral. Este monarca baptizou a povoação com o topónimo actual, no intuito de a distinguir da velha cidade da Egitânia, a Civitas Igaeditanorum romana, intitulada Eydaiá (Idanha) pelos árabes, situada a 18 quilómetros da actual.
D. Manuel I, em 1496, admirou-se com a diferença do desenvolvimento das duas Idanhas, e em Junho de 1510, reconhecendo o progresso de Idanha-a-Nova, renovou-the o foral. De facto, Idanha-a-Nova desenvolveu-se bastante desde o século XIII por oposição a Idanha-a-Velha que, por esta altura, já tinha entrado em decadência. Aliás, o foral de D. Sancho I oferecia inúmeras regalias a quem quisesse habitar em Idanha-a-Velha que, contudo, só no século XVI sofreu um leve repovoamento.
Colaboradores | Texto e fotos: Jorge Cascalho |
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